quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Brincando de fazer narrativa

Pela manhã acordei e me permiti apenas abrir os olhos. Abrir os olhos e analisar, questionar e descobrir o que é brincar de vida. Passeando pela minha mente eu quis saber o que é preciso pra eu me sentir feliz e o que as pessoas fazem para se sentirem da mesma forma.
Percebi que são máscaras, estereótipos dos mais fúteis possíveis. Futilidade e superficialidade esta que saciam a necessidade dos humanos de serem aceitos, bem vistos e queridos.
Eu vejo rostos alegres que por trás de toda aquela marca estampada nas roupas, da fragrância dos perfumes caros e da magnitude dos objetos de valor exorbitante, trazem consigo melancolia e nostalgia. Nostalgia pelo fato de não se habitar mais naquele tempo em que pra ser feliz bastava apenas ser criança, brincando sozinho no quintal com um carrinho sem roda ou uma barbie sem cabeça.
Passamos então pra uma nova etapa dessa busca: quais os locais que devo frequentar? com quem devo estar? pra onde ir e por que não partir? São estes os fatores que diariamente conflitam em minha mente enquanto busco essa tal felicidade.
É então que durante o intervalo de tempo entre o momento em que abri o olho ao acordar e a estar aqui finalizando isso que eu nem sei do que chamar, percebo que a complicação e a "falta de felicidade" constante está apenas em mim e nada mais do que em mim. Pois sou a pura personificação da felicidade plena quando tenho do que mais minha alma carece: risos sinceros, despojamento e um pouco mais de permissão. Ouse se permitir!
E amanhã eu acordarei com um conflito diferente, ou até o mesmo, não sei... a única certeza que tenho é que sou feliz escrevendo isso e pondo pra fora tudo o que se passa, conversando por e-mail com os amigos, batendo papo no celular e no mensageiro instantâneo, fazendo meu trabalho, sabendo que minha mãe vai estar em casa com uma receita pra tudo e me dizer que não há nada melhor que um dia após o outro enquanto meu pai depois de duas horas seguidas de sermão vai estar ali pra me apoiar no que for. Eu preciso de mais? NÃO MESMO!

"Gosto de quem ri alto! Gosto dos deslumbrados! Gosto dos passionais!
Aquele tipo de gente que tira o sapato para dançar melhor, que sai correndo para comprar mais cerveja no posto, quando a bebida ameaça acabar e enche o prato da visita, para realmente comprovar que a maionese ficou uma delícia. Amo as frescuras, juro! Mas quando elas caem e a verdade se inicia, putz, aí que a festa da vida começa de verdade." (Evandro Santo)

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