sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Resurgiu

Eu tinha uma postagem semi pronta já faz algum tempo e acho que esperar para publicá-la (lê-se: preguiça) me fez juntar mais algumas vivências pra poder finalizar. Todo mundo diz que a vida é inconstante, muda a todo momento, blá blá blá e vamos parando com o papinho clichê, mas que ultimamente eu tenho percebido a variação de comportamento e até de caráter das pessoas.

É comum ouvir das pessoas "de agora em diante vai ser diferente" e tem algumas que exageram, né? Mudança é quase uma ideologia de vida pra elas. Mas, o que tem me intrigado ultimamente são aqueles discursos que afirmam efusivamente a personalidade, mas que na primeira oportunidade ou a partir de um determinado momento, passam a agir totalmente de forma contrária. Isso me assusta! Não estou escrevendo isso para julgar ações de terceiros, mas por ser do meu convívio, me reservo ao direito de fazer juízo de valor dessas ações.

Hoje por exemplo, mudei todos os meus penduricalhos de lugar na mesa de trabalho, entrei aqui e logo mudei o layout... essa necessidade do novo, de repaginar eu entendo.

Sempre gostei desse lance do multifacetado, várias personalidades para vários locais, timidez e ousadia... mas não me venha com essa de "pagar" de santinho/a e depois sair por aí bancando a porra louca que tá em outra vibe, curtindo uma nova fase. Sejamos coerentes, né? Não... melhor, sejamos quem realmente somos.

Não é preciso ajustar a sua personalidade a uma máscara para agradar aos demais. É tão mais prático ser e sustentar quem você é para o mundo, do que montar várias pessoas diferentes e tentar levá-las a diante. Despir-se é tão mais fácil.

"Num primeiro contato, temos uma boa ou má impressão de alguém, por detalhes. Em outra hipótese, podemos mudar os nossos conceitos com relação a uma pessoa, para melhor ou para pior, a partir do que vamos sentindo com a convivência" (Silvana Duailibe)


Confira a crônica da Silvana inteira

Obs: a postagem de hoje é dedicada a Vinícius Teixeira, não pelo teor da publicação, mas pelo estímulo ao dizer que lê isso aqui!

@flparaujo

sábado, 16 de outubro de 2010

Dá série: coisas que leio

Vamos corrigir uma distorção:  auto-ajuda é a gente se ajudar.  Portanto, textos de auto-ajuda deveriam se chamar, clara e honestamente, de “textos de ajuda”, a não ser que tenham sido escritos para o autor exorcizar os próprios fantasmas ou para o mesmo organizar as próprias idéias, não é mesmo?

Feita a correção, quero dizer, mais uma vez, que não assumimos a proposta de ajudar ninguém, não estou aqui expulsando nenhuma entidade indesejada e muito menos tentando arrumar a minha cabeça. 

Estou aqui por puro prazer e vício de escrever, falando de coisas banais e corriqueiras, existenciais ou capitais.  Escolho os temas na medida em que eles me mobilizam, de alguma forma.


(Silvana Dualibe)